Um homem vivido
Viverá mais o quê
Quando não houver vida
Naquilo que ele vê?
Quanto vale a dor
Que aos poucos demole
E de gole em gole
Destrói seu portador?
O que faz um visionário
Entregar-se à cegueira?
Seria história traiçoeira?
Quem sabe conto do vigário?
O coitado passa a se perguntar
Quando tropeça e vai ao chão
Onde estará a inspiração
Que me fará levantar?
(Arthur Valente)
Olha, muito bom, Thu!
ResponderExcluirBem profundo. Saudades, rapaz!
Gostei do novo visual do teu blog.
Adorei seu poema.
ResponderExcluirVocê escreve muito bem e é um excelente poeta.