Morena bonita e danada
Encanta-me teu jeito leve,
Teu sorriso largo e breve
E teu ar de baiana arretada
Cada parte de ti é verso
Mas não de poema em papel passado
Pois a arte é teu rebolado
Tão instigante quanto teu próprio universo
E me cerca de molejos, jeitos, trejeitos
E me afoga em desejo angustiante
Ar de rainha, preponderante
Faz-se radiante até nos defeitos
Oh, baiana minha!
Demoraste tanto a aparecer,
Mas agora me fizeste, a ti, render
Prometo não deixá-lá mais sozinha.
(Arthur Valente)
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