Bochechas rosadas, olhinhos azuis
Tão clara e esperada como a própria luz
Que com semblante de alvorada se faz calor pleno
Num amor tão sereno que à alma seduz
Pureza grandiosa em corpo ainda pequeno
Que por bocejos amenos nos doa a alegria
De ansiarmos lampejos de vidência e fantasia
Na cadência dengosa de te imaginar crescendo
E são os lábios vermelhos, tão mais que amoras
E os trejeitos tão doces que nos nutrem de vida
E em troca, como pilares, te manteremos erguida
Pois brilhante e querida sempre serás
Tenaz e bem-vinda por todas as horas
Como a própria paz de agora em ascensão
Linda e sublime tal qual explosão
De emoção e de fé
E, claro, de Aurora.
(Arthur Valente)
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