A farda nos camufla
Camufla a nossa essência
Um exército que marcha
Pela autoviolência
Todos robotizados
Por padrões preconcebidos
Animais aprisionados
Ideais já tão falidos
Preconceitos ensinados
São, por nós, aprendidos
Depois são repassados
E no sangue diluídos
Marionetes somos nós
Manipulados por bandidos
Se soltamos clara voz
Por ninguém somos ouvidos
Mas quando a verdade vier
E as armas forem ao chão
O sol vai se abrir
Far-se-á a revolução.
Esqueceremos então quem fomos
Todas as trevas irão padecer
Seremos tudo que nós somos
Não o que nos mandaram ser.
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