sábado, 28 de maio de 2011

Carne Viva


Sem dor e sem receio
Do prazer que bate à porta
Somos linha mais que torta
Um só,meio a meio

Somos elo em carne viva
Presos por tesão estridente
Entre o suor e a saliva
Entre línguas e dentes

Desfrutamo-nos a vontade
Adrenalina estufando o peito
Transcedemos em deleito
Escapando da realidade

Explodimos a cada toque
Digladiando sutilmente
Procuramos gozo ardente
Querendo o mais intenso choque

O frio não incomoda
Nem tampouco o calor
Não temos padrão ou moda
Desdenhamos o amor

Quando quase finalmente
Externamos forte suspirar
Nos queremos eternamente
Enquanto o momento durar.