quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Devaneios de Vodka


E se fosse o sexo, o cantar?
O dançar?
E se fosse a luz do luar
O altar dos deus pagãos?
E se fossem os loucos, sãos?
E se fôssemos todos irmãos?

E se fosse a vida, certa?
E se fosse a força concreta
Alerta em fazer do mundo
Um amor profundo?

Daquele que se presta a explicar
Pela forma de compor e guiar
E faz-se falha a explicação
Pela própria fôrma
Que se molda a ilusão do tempo

Pois nem todas as forças do vento
Podem descrever a alma
Enquanto ser e existência

Mas se quiseres conhecer a essência,
Muita calma, muita calma...
Paciência...
Ausência de medo
Vivência de cedo
E cadência na palma.

(Arthur Valente)

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