sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Poesia da Barata






A barata quando corre
Corre sem ter direção
Se bebesse, era porre
Mas quer mesmo é refeição

Se arrisca e até morre
Por migalhas de pão
Enquanto a moça se socorre
Gritando em cima do balcão

E a pergunta que ocorre
À barata, em reflexão
É: "Por que a lágrima escorre
do monstro em cima do balcão?"

(Arthur Valente)

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